Brasil e as reformas (previdenciária e trabalhista)
A reforma trabalhista e a previdênciaria
O governo possui um teto de gastos, o limite que é possível de gastar com a máquina pública. Tanto a reforma trabalhista quanto a reforma da previdência tangem direitos básicos a população trabalhadora.
O contexto do neoliberalismo pós guerra fria aumenta o poder das empresas, que vão buscar os maiores lucros, aumentando a exploração trabalhista. O crescimento da tecnologia substituindo a mão de obra também é um fator importante que causa extremo desemprego ao redor do mundo.
O grande objetivo da reforma trabalhista foi facilitar contratos e diminuir encargos, aumentando a capacidade empresarial da empregabilidade, o que pode implicar em maiores índices de exploração. Das críticas feitas a reforma, consolidada em 2018, a dificultação na busca por direitos é uma delas. Se o funcionário por exemplo processar uma empresa e perder, o trabalhador pagará o valor dos gastos de advogado.
Já a reforma da previdência se dá num contexto demográfico. A transição demográfica é uma realidade. Em países desenvolvidos, quanto mais urbanizado, menor o número de filhos por mulher. Além disso, maior a expectativa da vida. Podemos entender o perfil demográfico das sociedades entre População Economicamente Ativa (PEA), representando os adultos, as pessoas em idade ativa para trabalho, e a População Economicamente Inativa (PEI) ou dependente, sendo os idosos e crianças. Se há uma redução gradativa no número de filhos por mulher, ao longo de 20 anos, essa geração de poucos filhos, a geração de filhos únicos será a PEA. E ao mesmo tempo, o aumento da expectativa de vida faz com que os idosos vivam por mais tempo, fazendo com que a quantidade de PEA, seja menor do que a quantidade de PEI, o que causa um desequilíbrio economico, e é por isso que tem existido reforma previdênciaria em diversos países do mundo.