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A Cúpula do BRICS e a política externa brasileira

Confira!

A origem dos BRICS

O termo BRIC foi criado em 2001 por Jim O’Neill, destacando possíveis economias emergentes, como o Brasil, Rússia, Índia e China, que apresentariam grande crescimento econômico nas próximas décadas. Em 2009, os chefes de Estado desses quatro países decidiram criar a “Cúpula do BRIC”, reunindo-se a cada ano para debater assuntos econômicos e geopolíticos de interesse comum. A partir de 2011, a África do Sul foi incorporada ao grupo, que passou a ser denominado BRICS.

As razões para o grande crescimento dessas potências emergentes no início do século XXI são: enorme mercado consumidor, cujo tamanho representa 40% da população mundial, e suas grandes riquezas minerais. Entre 2008 e 2013, essas economias representaram até 50% do crescimento econômico mundial, criando uma polarização com o G7, grupo de países economicamente mais poderosos do mundo, reafirmando o caráter multipolar da Nova Ordem Mundial. É importante destacar que esse crescimento foi puxado, principalmente, pela China, que forçou uma política de crescimento em meio à crise de 2008, causando uma alta das commodities. Como Brasil, Rússia e África do Sul são grandes exportadores de commodities, suas economias foram beneficiadas com a alta desses produtos primários.

Fonte: https://noticias.portaldaindustria.com.br/

 

11ª Cúpula do BRICS

No final de 2019, conforme tem acontecido nos anos anteriores, os BRICS marcaram de se encontrar. Porém, o Brasil se encontrava em um contexto de afastamento dos BRICS e maior aproximação dos Estados Unidos e Israel. Tal condição levantava algumas dúvidas sobre o encontro que marcado para a 11ª Cúpula do BRICS em Brasília. O encontro contou com a presença de Vladimir Putin, Presidente da Federação da Rússia, Narendra Modi, Primeiro-Ministro da República da Índia, Xi Jinping, Presidente da República Popular da China e Cyril Ramaphosa, Presidente da República da África do Sul.

Fonte: https://brasil.elpais.com/

 

A cúpula foi marcada por uma perda de significância do bloco nos últimos tempos, primeiro pela maior aproximação do governo brasileiro com Donald Trump e uma possível candidatura do Brasil como membro da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, e também, por discrepâncias sobre a Venezuela, uma vez que Rússia, China e Índia apoiam o governo de Maduro enquanto o governo brasileiro é claramente oposto.