Introdução à noção de terrorismo
Armas nucleares
Contexto histórico e político da FARC
Contexto histórico e político do IRA, ETA e Aiatolá
Contexto histórico e político do IRÃ e OLP
Terrorismo pode ser compreendido como o uso de violência, física ou psicológica, de forma sistemática por meio de ataques direcionados. Comumente instalações governamentais, locais de grande concentração de pessoas ou patrimônio histórico-cultural são alvos de ataques terroristas. O objetivo não é apenas causar dano físico, mas gerar pânico e ampliar o número de vítimas pelo efeito psicológico. Países em conflito, instituições políticas e grupos étnicos divergentes costumam estar envolvidos em ataques terroristas.
Separatismo e Nacionalismo
A Europa é o berço do Estado Moderno, o qual nasceu fortemente ligado ao processo de laicização, fazendo com que a religião fosse considerada uma questão doméstica. Porém, as opiniões sobre o assunto começaram a mudar durante a década de 1990, quando explodiram conflitos religiosos nesse continente. Até então, imaginava-se que, por ser o berço do Iluminismo e da laicização, estaria livre do radicalismo religioso. Recentemente, a religiosidade passou a ser o centro de disputas políticas. Os países europeus vêm se preocupando cada vez mais em impedir o avanço da religião islâmica em seu território. Pode-se citar a proibição do uso da burca (peça do vestuário tradicional das mulheres muçulmanas, principalmente as afegãs, e que é caracterizada por cobrir todo o corpo, o cabelo e o rosto) na França.
O nacionalismo, segundo especialistas, pode estar relacionado a problemas sociais e pode sinalizar o retorno do sentimento nacionalista reprimido e que, hoje, retorna como conflito separatista. Com a Nova Ordem Mundial, o fim dos governos autoritários levou ao aumento de alguns desses conflitos, como no Leste Europeu e na África. É importante destacar o retorno do nacionalismo exacerbado em diversos países. Inclusive, em países ricos e polos de atração populacional, esse nacionalismo é tão forte que faz seus seguidores não aceitarem a convivência com indivíduos não pertencentes à sua nação.
Estado Islâmico e a Guerra da Síria
Nesse contexto, o crescimento do extremismo pode ser muito bem exemplificado a partir da Guerra da Síria. Essa guerra está correlacionada à Primavera Árabe, movimento caracterizado por um conjunto de manifestações populares na África do Norte e no Oriente Médio, responsável por derrubar algumas ditaduras ou garantir conquistas sociais em alguns países. Na Síria, esses protestos foram fortemente reprimidos pelo governo. A violência gerou a morte de alguns manifestantes, que começaram a agir com mais violência. O escalonamento de tais conflitos resultou em uma guerra civil que opõem grupos rebeldes sunitas, opositores da ditadura familiar de Bashar al-Assad, que pertence ao grupo étnico-religioso alauitas, adeptos do xiismo. Com a desestabilização do governo de Damasco, o Estado Islâmico também ganhou força na região. Hoje, com apoio da Rússia, o governo de al-Assad já conseguiu reconquistar diversos territórios dos grupos rebeldes e do Estado Islâmico, que foi reduzido a pequenas áreas de atuação.