Exclusivo para alunos

Bem-vindo ao Descomplica

Quer assistir este, e todo conteúdo do Descomplica para se preparar para o Enem e outros vestibulares?

Saber mais

A segunda guerra mundial e a formação do mundo bipolar

A Guerra Fria pode ser definida como um conflito indireto e ideológico entre as duas superpotências. Conheça, com esse módulo de exercícios, outras características desse conflito, como a busca por áreas de influência e as corridas armamentista e espacial.

Guerra fria e a ameaça nuclear

Formação do terceiro mundo

Corridas armamentista e espacial

Investimento militar x problemas sociais

Nova mundial: unipolar x multipolar

Geopolítica na Guerra Fria


Continuando no conteúdo sobre Guerra Fria, esse conflito ocorreu de forma indireta e as respectivas potências nunca entraram em conflito direto. Tal condição decorre do que ficou conhecido como Destruição Mútua Assegurada, em inglês, Mutual Assured Destruction (MAD – loucura). A capacidade nuclear dessas duas superpotências era tão grande que um conflito direto significaria destruição de todo o planeta pela utilização desse arsenal. Assim, o conflito desenvolveu-se a partir da criação de órgãos internacionais associados às potências e através da busca por áreas de influência. No campo militar, a Organização do Tratado do Atlântico Norte correspondia à aliança criada pelos Estados Unidos, que, em caso de ataque, garantia a defesa dos países membros. O Pacto de Varsóvia era o proporcional criado pela União Soviética. No campo econômico, a União Soviética criou o Conselho para Assistência Econômica Mútua (Comicon), com o objetivo de fortalecer a economia dos países socialistas do Leste Europeu. Economicamente, os Estados Unidos ficaram conhecidos por lançar diversos planos econômicos, como o Plano Marshall, para a Europa, e o Plano Colombo, para o Japão e os Tigres Asiáticos.

Tais disputas representaram um grande gasto econômico para essas potências. No caso americano, esse gasto possibilitou a Terceira Revolução Industrial, enquanto para os soviéticos, que investiram no setor bélico, não significou um grande desenvolvimento e resultou no fim da União Soviética, em 1991. A queda do Muro de Berlim, em 1989, é outro fato destacado por muitos historiadores para simbolizar o fim da Guerra Fria.