China e a evolução no século XX
Socialismo de mercado chinês
O "made in China" e as ZEE's
A política do filho único
O momento de "designed by" chinês
A China possui a maior população do mundo é um país de dimensões continentais, contando com uma vasta diversidade territorial. De modo geral, é possível afirmar que sua parte oeste é bem menos habitada, pela prevalecência de desertos e cordilheiras de montanhas. Apesar disso, existe populações etinicamente variadas e modos de vida adaptados a essa realidade. São importantes regiões da China:
- Xinjiang (Sinkiang):localizada no noroeste chinês, é uma região autônoma preenchida pela paisagem do Deserto de Gobi. Dispõe das maiores reservas de petróleo e gás do país, além de uma população dividida entre as etnias, Uigures (45%) e Hans (41%). O povo Uigure de origem turcomena segue a religião islâmica e manifesta uma vontade separatista em relação à China.
- Tibet.:localizada no sudoeste chinês, é uma região marcada pelos dobramentos modernos e o movimento separatista dos Tibetanos.
- Manchúria:localizada no nordeste chinês, é uma região riquíssima em carvão mineral. Sendo ocupada pelo Japão Imperial antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Foi recuperada pelos chineses após a rendição do Japão.
- Planície do Amarelo:corresponde porção ocidental da China, cuja paisagem é composta por planícies e grandes rios. Essa área é recortada pelo Rio Amarelo e apresenta um solo muito fértil denominado Loess.
- Planície do Azul:área recortada pelo Rio Azul que na região de planaltos abriga a hidrelétrica de Três Gargantas. Planície do Vermelho: é uma região cortada pelo rio de mesmo nome e que se destaca na rizicultura (cultivo de arroz).
Distribuição demográfica
Apesar de possuir a maior população absoluta do mundo, com mais de 1,3 bilhões de habitantes, a população da China está espacialmente distribuída de uma maneira desigual. O país apresenta uma densidade demográfica média de 135 hab./km², a maior entre os países de grande extensão territorial, mas registram também locais de baixa ocupação humana nas regiões anecúmenas, regiões montanhosas do Tibete e nos desertos de Sin-Kiang e da Mongólia Interior, havendo, portanto, extensas áreas quase totalmente despovoadas. Algumas regiões de bacias demográficas que ultrapassam 2000 hab./km².
A região das planícies orientais e das colinas meridionais, que ocupam um quinto do território, abriga cerca de 80% da população chinesa. A partir de 1949, as migrações promovidas pelo governo socialista para ocupação de regiões subpovoadas avançaram para Mongólia e Sin-Kiang, onde se fixaram em projetos de mineração, agricultura irrigada e, mais recentemente, industrialização.
Breves antecedentes da formação territorial
A China, desde o século XVII era governada pela dinastia Manchu. No século XIX, o país vou alvo do imperalismo Europeu, e teve seu território disputado por Inglaterra, Alemanha e Japão. Com isso, houve a Guerra do Ópio em 1838, uma guerra entre Grã Bretanha e China que durou de 1839 a 1842 e depois de 1856 a 1860. Essa guerra teve como resultado a perda de territórios da China, a ocupação de Pequim e a abertura dos portos para os europeus por meio do Tratado de Tianjin. Em 1842 também houve o Tratado de Nankim que entregou Hong Kong para Inglaterra. Esse domínio territórial durou até 1997, porém os efeitos dessa política são sentidos até hoje, sobretudo no que tange os conflitos separatistas. Grande parte do território da China no entanto seguiu dominada pelos Chineses. Em 1911 a dinastia é derrubada por meio da Revolução Nacionalista. Sun Yat-sen funda o partido Kuomintang e se tonra primeiro presidente da China.
Em 1921 porém surge o PCC - Partido Comunista Chinês, influenciado pelo crescente debate comunista no mundo à época.Esse partido defendia uma aproximação com a Internacional Comunista, liderada por Lenin, assim como da URSS, enquanto os Kuomintang eram nacionalistas e contra a interferência estrangeira.
Em 1925 Sun Yat-Sen morre e seu sucessor, Chiang Kai-shek, tinha uma postura muito mais repressiva. Ele foi responsável pelo Massacre de Xangai (1927), região já dominada pelo comunismo. Para os comunistas, o papel dos camponeses era vital no processo. Com essa repressão, eles realizaram a Longa Marcha (1934), a fim de disseminar o comunismo pela China ganhando apoio popular. Foram 12000 km percorridos aos interior da China e cerca 100.000 pessoas caminhando junto com Mao Tsé.
Entre 1931 a 1945 no entanto o Japão invade a China, e o conflito entre partidos é interrompido. Kuomintang e PCC tiveram de formar uma Frente Única para denfender o território Chinês. Os japoneses foram derrotados no fim da segunda guerra mundia. No dia 1º de outubro de 1949, o PCC vence as eleições e Mao Tsé Tung da início a República Popular da China. Dos motivos para a vitória podemos citar
- Crescimento e adesão popular camponesa;
- Conquista de territórios como a Manchúria;
- Apoio da URSS;
- Consciência da classe trabalhadora no mundo contando mais do que o nacionalismo;
- Kuomintang envolvidos em corrupção, hiperinflação, acabam fugindo pra Taiwan.
Mao Tsé Tung (1949 a 1976)
Podemos resumir o governo de Mao Tsé em três momentos
1. Primeiro Plano Quinquenal (53 a 58)
Foram marcas desse período:
- Reforma Agrária – distribuição de terras aos produtores;
- Indústrias pesadas - forte investimento nas indústrias de base;
- Economia Planificada – estado com forte atuação, centraliza as decisões econômicas;
- Desabrochar das Cem Flores - período no qual o partido incentivou a expressão das mais variadas escolas de pensamento a nível educacional
- Em 1953 porém, Stalin morre e Nikita Khrushchov não mantem boa relação com a China. O que parecia um momento de prosperidade começa a dar sinais de esgotamento.
2. 2º Grande Salto Adiante (1958)
Esse período ficou marcado pelo endividamento por conta das tecnologias industriais sedidas pela URSS. Para combater esse déficit, houve maior investimento nas siderurgicas com a produção de aço. Foi considerada uma política radical e mal coordenada de avanço tecnológico.
A reforma agrária também começou a ser prejudicada. Os camponeses deviam formar comunas populares que administravam os bens estatais. Eram cerca de 20.000 mil famílias que saiam das terras e entravam nas industrias siderúrgicas, administradas pelas comunas. A questão agrária ficou deixada de lado e foram cerca de 30 milhões de mortos pela fome.
3. Revolução Cultural Chinesa (1966)
Do ponto de vista cultural, o foco passou a ser acabar com a influencia ocidental capitalista na China. Para isso as seguintes medidas foram adotadas:
- Culto a Personalidade – A propaganda Maoísta foi mais intensa que nunca, numa tentativa de recuperar a imagem de liderança que havia sido destruída pela crise.
- Livro vermelho – Depois do desabrochar das Cem Flores (56), pode-se dizer que houve uma perseguição político cultural a ideias progressistas. A imagem do Mao Tsé assim como suas ideias eram espalhadas nas escolas e havia um controle ideológico muito grande.
Em 1976 Mao Tse Tung morre. Em 1978 começa a Reforma Deng Xiaoping. Foi um período marcado pela abertura econômica controlada das ZEEs – Zonas Econômicas Especiais.
Reforma Deng Xiaoping e as ZEE’s – Zonas Econômicas Especiais
Zonas Econômicas Especiais (ZEE’s)
O território chinês, por ser muito extenso, é dividido em províncias. Esta divisão foi criada para facilitar o controle político-social de um país com proporções continentais.
As ZEE’s entram nesse contexto de divisão territorial, mas com outro intuito; promover o desenvolvimento capitalista. Com a implementação desta divisão em 1980, a China conseguiu resolver uma parte de seu problema de estagnação econômica (vale lembrar que neste período o mundo viva a Guerra Fria e os países de cunho socialista, como a China, passavam por muitos problemas de capital). As ZEEs estão localizadas no litoral chinês e próxima aos Tigres Asiáticos originais, o que facilita e enriquece as trocas econômicas e seu desenvolvimento.
Estas áreas oferecem vantagens para empresas estrangeiras e tem o Estado chinês como “sócio”: incentivos fiscais, construção em terrenos públicos, promoção de boa infraestrutura, mão de obra barata, livre remessa de capital para o exterior e parceria do capital estatal e privado.
Esse período foi marcado por uma abertura econômica controlada. Você pode estar se perguntando como um país de práticas comunistas conseguiria atrair investimento do mundo capitalista no contexto pós Maoísta. Mas a verdade é que o tamanho da população chinesa constitui uma enorme força de mercado, não só em disponibilidade de mão de obra mas enquanto mercado consumidor gigantesco! Isso atrai o interesse de muitos investidores que quiseram investir no país nesse período.
Isso não quer dizer que essa abertura se dava de forma completa. O estado continuava bastante centralizador e essa abertura foi moderada. As empresas estrangeiras para se associar a China deveriam trocar tecnologia, ou se associar a empresa local.
É uma prática chamada de Joint venture, que se constitui como uma cooperação econômica. Não é uma fusão, mas é uma forma do governo não só controlar, mas tirar vantagens nacionais dessa abertura.
Esse período ficou conhecido como “Socialismo de mercado”, por ter um estado forte, mas uma economia aberta. Essa forma permitiu que houvesse dois momentos das ZEE’s
- 1º momento– foi o período em que a china investiu em indústrias básicas, era o famoso “Made in China”. Eram produtos baratos, porém de baixa qualidade. Com isso, ela ficou conhecida como exportadora de “bugigangas”, e contou com intensa exploração da mão de obra para acumular capital para o segundo momento.
- 2º momento– Com o capital acumulado desse primeiro período, associado a crescente qualificação de mão de obra, o desenvolvimento tecnológico e aceleração do crescimento se destacaram nesse período. As cidades se tornam mais tecnológicas e a China se introduz de maneira mais competitiva, sobretudo a partir de 2018.
Esta foi a receita para que a China conquistasse o posto de 2ª maior economia mundial. Diz-se atualmente que o crescimento econômico da China está desacelerando. Nada mais natural, depois de um grande salto, que o crescimento continue constante, porém menos acelerado, uma vez que uma economia já grande demora mais para crescer.
Na década de 90 portanto a China estava muito inserida no mercado internacional. O rebaixamento do custo de produção, com mão de obra barata, lei ambiental frágil e vasto mercado consumidor viabilizou uma produção cada vez mais barata. Com isso a produtividade aumenta e compra e venda de mercadorias também. Além disso, nessa década os exportadores de commodities cresceram muito, uma vez que a matéria prima estava muito valorizada. A respeito disso é importante citar a participação da China em blocos como o G20, o BRICS e a parceria China-Rússia.
China e os BRICS
Os BRICS – Brasil, Rússia India China e África do Sul se formaram em 2001 pelo destaque das ditas econômias emergentes ou em crescimento. A China, segunda maior econômia mundial tem um papel de destaque. O PIB chinês foi de 9,24 trilhões de dólares em 2014, apesar de nos últimos dois anos o crescimento sofrer uma desaceleração. Outra coisa que não pode ser esquecida é o fato de que a primeira liderança do banco do BRICS será exercida pela China.
Guerra Comercial entre EUA e China
Tudo começa quando o Trump adota uma política relacionada a balança comercial. Balança comercial é a diferença entre o total comprado e o total vendido entre dois países. Por exemplo, se os EUA compra muito produto da China, mas vende pouco a eles, pode-se dizer que a balança comercial está desfavorável para os EUA e favorável para a China. Trump adotou essa medida de reduzir o comércio com os países que a balança comercial acabasse negativa. De qualquer forma, os EUA são a grande potencia economica desde o fim da Guerra Fria, e sem dúvidas o crescimento Chinês incomoda. Em 2018, o presidente Donald Trump decide então aumentar as tarifas dos produtos chineses. Eram cerca de 50 bilhões de dolares em aumento de imposto. A ideia era deixar o produto chinês entrando no mercado americano a preços mais caros, estimulando a população a consumir o produto americano. A ideia era fortalecer o produto americano dentro dos Estados Unidos. É uma ideia protecionista do ponto de vista comercial. Isso pode gerar um recuo do comércio mundial, uma vez que a China também criou tarifas para os produtos americanos.
Os EUA tentam então boicotar a HUAWEI, uma grande empresa de tecnológia Chinesa. A Huawei começou a crescer muito e lançar o próprio chip de velocidade 5G. Isso revoluciona a geopolítica da informação e tecnológia no mundo. A capacidade de bloquear ataques no sistema de informação entre países fica ameaçada. É uma guerra tecnológica em curso. A internet se torna cerca de cem vezes mais rápida, além de lançar uma câmera muito boa, a preço competitivo no mercado. Os EUA passam a bloquear o avanço da Huawei proibindo o Google de prestar serviços a essa empresa. Para isso, os EUA acusaram os sistemas chineses de espionagem. Com isso, a Huawei declarou que pode desenvolver seu próprio sistema, o que poderia gerar um concorrente a Google, sobretudo considerando as marcas chineses e o apoio da Coreia do Norte e Rússia.
Nova Rota da Seda - Belt and Road Initiative (2013)
A nova rota da seda possui esse nome por um simbolismo histórico. É uma referência a rota da seda, que era um caminho comercial entre Europa e Ásia. Até 2049, no aniversário de 100 anos da Revolução Chinesa, a China se dispõem a gastar 1 a 2 trilhões de dólares em infraestrutura nos países estrangeiros. Esses investimentos são sobretudo nos setores de transportes e infraestrutura, por via terrestre e marítima, ampliando suas rotas e suas frentes de atuação.
O projeto engloba Oceano Pacífico Índico e Mar Mediterrâneo. Conecta Europa, Oriente Médio, Ásia e África, atuando nas regiões que já possuem animosidade com os EUA, aproveitando as brechas de sua política protecionista.São trilhões investidos em portos, ferrovias, rodovias, em troca de alianças recursos minerais, combustíveis, tecnologia...Importante pontuar que a China é o principal parceiro econômico do Brasil, que pode ser beneficiado se permanecer com uma política de proximidade com essa potência em crescimento.
Política do Filho Único
1970- 1980: Período doboom demográfico, aumento da expectativa de vida associada a uma já alta natalidade, impulsionou a política que começa em 79.
1979 – Começa a política do filho único, que diz que os casais só poderiam ter um filho, com as seguintes exceções: Não valia para todas as etnias, uma vez que o oeste é menos habitado. No meio rural, se o primeiro filho fosse mulher, podia ter o segundo. Além disso, cada região possuía relativa autonomia nessa legislação, de modo que havia regiões mais rígidas que outras em termos de aplicar as penalidades. Se engravidasse pela segunda vez, a mulher deveria pagar uma multa ao estado. Nem todas as mulheres tinham dinheiro para pagar essa multa. Isso começa a gerar uma economia urbana de casas de aborto por trás dessa política, o que aumentou as críticas a essa política demográfica.
Em 2012 –uma mulher, Feng Jianmei, de 23 anos foi obrigada a abortar pelo estado, com mais de 7 meses de gravidez. A ONU condenou fortemente assim como o restante da opinião pública.
Em 2013 – Casais passaram a poder ter mais de um filho, caso um dos pais fosse filho único, o que já era a grande maior parte da população naquele período.
Em 2015 - Lei oficialmente abolida
Movimentos Separatistas
Protestos em Hong Kong
Hong Kong é umazona administrativa especial no território Chinês. Até 1997 era da colônia inglesa e foi devolvido pra China com um acordo de que por 50 anos, ou seja até, 2047 nada poderia ser modificado; na economia, estilo de vida ou política da região. Por isso a frase “Um país, dois sistemas”. As diferenças entre a China continental e Hong Kong são muitas como
- Chineses precisam solicitar passaportes especial e visto específico para ir pra Hong Kong, Macau e Taiwan;
- Moeda é o Hong Kong Dólar;
- Internet ocidental liberada;
- Sistema Eleição próprio, apesar de que há uma influência do Comitê Eleitoral de Pequim (China continental) na escolha dos candidatos de Hong Kong, constituindo uma democracia instável;
- Carro se dirige com a mão inglesa, ou seja, o motorista fica do lado direito;
- Passeatas anuais pelo sufrágio universal – pelo receio da re-anexação em 2047, pode-se dizer que existe uma cultura de protestos em Hong Kong, que quer permanecer numa democracia sem um estado centralizado Chinês.
Em 2019, o governo local de Hong Kong queria implementar a “Lei da extradição” de Hong Kong para a China continental. Acontece que o regime chinês é extremamente fechado. Lá existe a pena de morte para diversos crimes como espionagem, é proibido conjecturar contra o governo e existe muito controle estatal sobre o comportamento das pessoas. As penas para desvios são muito mais rígidas. Com isso, a população foi para as ruas se manifestar, pedindo a renúncia da Carrie Lam, chefe do executivo. Como os manifestantes usaram guarda chuvas para se proteger do gás lacrimogênio usado pela polícia para conter a manifestação, desde 2014 os protestos são chamados de “Revolução dos Guarda Chuva”.
Outra região que luta por separação é Taiwan
Lá atrás, com a fuga dos Kuomintang para Taiwan, os EUA ajudaram a legitimar um governo autônomo do regime comunista que se instaurava na China continental. Com um projeto nacionalista, Chiang Kai Shek de torna presidente de Taiwan de 1950 a 1975. Como contava com o apoio dos EUA, a região passou a crescer muito e se tornou um tigre asiático, junto com Hong Kong, Cingapura e Coreia do Sul. Em 1971 a região foi reanexada, por conta do período de reaproximação da China com o ocidente, a levar em consideração a abertura econômica. Com isso, em 1979 EUA retoma relações diplomáticas com a China e transfere sua embaixada para Pequim.
No entanto, continuaram surgindo presidentes que são contra a aproximação de Taiwan com a China. Em 1988 Lee Teng Hui foi o primeiro presidente eleito e nativo de Taiwan e em 2000, a ilha elege o Chen Shui Bian, democrático e progressista a favor da independência da região. Em resposta, em 2005 a China aprovou uma lei de anti-secessão que autoriza uso de força contra a ilha caso ela declare a independência. O PDP - Partido Democrático e Progressista é a principal frente a favor da separação enquanto o Partido Nacionalista simpatiza com Pequim e a unificação.
O “BBB” Chinês
A China dispõem de alta tecnologia de reconhecimento facial espalhada por seu país. São 170 milhões de câmeras pelo país estabelecendo uma forte política de controle social. O sistema de vigilância serve não somente para impedir crimes que estejam acontecendo, mas também para os prevenir. Articular uma oposição ao governo nesse contexto fica inviável. Além disso, existe um sistema de pontuação para o bom comportamento social que pode facilitar o acesso a passaportes, a matrículas em escola e a serviços de saúde. Um jornalista da BBC tentou burlar o sistema de reconhecimento facial da China e levou 7 minutos para ser pego. Desde 2018, a polícia chinesa usa óculos de reconhecimento facial para identificar suspeitos em tempo real.