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Introdução / Revolta da Chibata - parte 1

Os professores Monty e Zé Paulo circulam por paisagens e sítios históricos localizados no centro do Rio de Janeiro, descomplicando a origem de diversos monumentos importantes na construção da história da Cidade Maravilhosa. Nesse primeiro momento, os professores fazem uma breve introdução sobre como se dará o andamento das aulas e logo depois analisam o monumento em homenagem ao integrante da marinha, João Cândido, líder da famosa Revolta da Chibata. João Cândido ficou conhecido pela sua exc

Revolta da Chibata - parte 2

Perimetral

Chafariz da Pirâmide / Missão Artística Francesa

Arco do Teles - parte 1

Arco do Teles - parte 2 / Política da Boa Vizinhança

Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores

Candelária

O centro do Rio de Janeiro, sobretudo a região da Praça XV, área escolhida pelos professores para o trabalho de campo, possui profundas marcas históricas na paisagem que possibilitam muita reflexão sobre a formação sociohistórica da cidade. A Praça XV possui as barcas, a perimetral, o arco dos teles, formações de casas do período escravocrata e é o berço do processo de urbanização da cidade do Rio de Janeiro.

Revolta da Chibata

Na Praça XV, há a estátua de um contra mestre da Marinha chamado João Cândido, que ficou conhecido como o Almirante Negro. A revolta da chibata ocorreu dentro da Marinha brasileira organizada pelos marinheiros que condenavam os maus tratos impostos por seus superiores. Relatos do Diário Oficial na época afirmam que o castigo chegava até 25 chibatadas. O motim começou quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, gerando uma insatisfação no Encouraçado Minas Geraes. João Cândido, o “almirante negro” liderou essa revolta que acabou com a revogação do castigo por chibatadas.

Moral da História: Foi uma revolta contra o autoritarismo dentro das Forças Armadas presente desde a República da Espada.

Perimetral e sua relevância para estrutura urbana carioca

As transformações da década de 50 que o processo urbano vivia está diretamente relacionada a política desenvolvimentista do governo de JK. Conhecido pelo rodoviarismo, para integrar o território e atrair indústrias automobilísticas, além de modernizar a estrutura territorial brasileira, deixou marcas na paisagem. O Rio de Janeiro se torna um grande painel dessa política. A perimetral conectava a Avenida Brasil ao Aterro do Flamengo. A Avenida Brasil é um dos principais eixos do Rio de Janeiro, que foi inaugurada em 46 no governo Dutra. Essas grandes rotas de circulação que interliga a cidade aos seus distritos industriais, e hoje muito importante para a massa trabalhadora. A perimetral foi desativada entre 2012 e 2014, pelo processo de modernização da zona portuária, motivada pela construção de uma cidade olimpica para os grandes eventos e investimento estrangeiro. Acontece que a verdadeira intencionalidade desse projeto foi a valorização da região central, numa perspectiva de revitalização, o que agravou o processo de gentrificação e falta de acesso as áreas centrais.