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Pós-Modernismo

O Pós-modernismo foi um movimento na literatura que deu continuidade às mudanças artísticas iniciadas no século XX, em 1922. Tendo sua representação não só na poesia, como também na prosa, o termo passou a designar as mudanças ocorridas nos campos das artes, das ciências, da filosofia a partir do final da década de 60. A crítica brasileira elegeu Clarice Lispector e Guimarães Rosa como representantes mais conhecidos da prosa; Já no ambiente poético, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e o movimento concretista ganharam espaço como os precursores do Pós-modernismo no Brasil.


Características do Pós-modernismo

  • Pesquisa da linguagem (instrumentalismo);
  • Renovação na estrutura da narrativa;
  • Apelo fantástico (realismo mágico), crítica do real através da ilógica, do irreal;
  • Identificação com os Modernistas da primeira geração: o caráter renovador e experimental reaparece;
  • Valorização de contos e minicontos como forma de espelhar o tempo moderno;
  • Popularização da literatura com a documentação da realidade brasileira cotidiana por meio de linguagem antiliterária;
  • Caráter vanguardista da poesia: concretismo, poema-processo, poesia-práxis, poesia-social.
     

Representações do movimento

1. João Cabral de Melo Neto (1920-1999) foi um poeta e diplomata brasileiro. Autor de “Morte e Vida Severina”, poema dramático que o consagrou. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Recebeu o Prêmio da Poesia, do Instituto Nacional do Livro, o Prêmio Jabuti da Academia Brasileira do Livro e o Prêmio da União Brasileira de Escritores, pelo livro “Crime na Calle Relator”.

2. Ferreira Gullar, pseudônimo de José de Ribamar Ferreira, foi um poeta, crítico de arte e ensaísta brasileiro. Abriu caminho para a "Poesia Concreta" com o livro "A Luta Corporal". Organizou e liderou o movimento literário "Neoconcreto". Recebeu o Prêmio Camões, em 2010. Em 2014, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

3. Poesia concreta: Revista Noigrandes, 1958(São Paulo): o manual da Poesia Concreta foi publicado. Assinado pelos poetas Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos, o manifesto foi batizado - ironicamente - de Plano Piloto Para Poesia Concreta. As propostas dos idealizadores eram:  poesia concreta: produto de uma evolução crítica de formas dando por encerrado o ciclo histórico do verso (unidade rítmico-formal), a poesia concreta começa por tomar conhecimento do espaço gráfico como agente estrutura. espaço qualificado: estrutura espaço-temporal, em vez de desenvolvimento meramente temporístico-linear, daí a importância da ideia de ideograma, desde o seu sentido geral de sintaxe espacial ou visual, até o seu sentido específico (fenollosa/pound) de método de compor baseado na justaposição direta – analógica, não lógico-discursiva – de elementos.