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Intertextualidade e Paráfrase

O professor faz a leitura de dois textos, explicando o uso da intertextualidade e da paráfrase. Material: http://desconversa.com.br/wp-content/uploads/2015/06/Materialdeapoioextensivo-literatura-exercicios-sonetos-camoes.pdf

Aspectos da arte clássica

O Eu-lírico camoniano

Classicismo X Trovadorismo

O elemento feminino

Interpretação de Texto

Contradição Camoniana

Sonetos 

Sobre o autor: Luís de Camões 

Luís de Camões (1524-1580) foi um poeta português. Autor do poema Os Lusíadas, uma das obras mais importantes da literatura portuguesa, que celebra os feitos marítimos e guerreiros de Portugal. É o maior representante do Classicismo Português. Luís de Camões viveu sua infância na época das grandes descobertas marítimas e também no início do Classicismo em Portugal. Foi aluno do colégio do convento de Santa Maria. Tornando-se um profundo conhecedor de história, geografia e literatura. Em 1554, embarca para as Índias e toma parte de várias expedições militares.  Em 1569, Camões resolve voltar para Portugal e embarca na nau Santa Fé, levando consigo um escravo, que lhe acompanhou até seus últimos dias. Chega a Cascais em 7 de abril de 1570. Depois de 16 anos, estava de volta à sua pátria. Em 1572, publica seu poema Os Lusíadas, o qual celebra os feitos marítimos e guerreiros de Portugal.

"Sonetos"

A obra "Sonetos" de Luis de Camões, publicada em 1595, expressa confissões de sentimentos amorosos, reflexivos e religiosos. Camões foi o responsável pela consolidação dessa estrutura de poemas em terras lusitanas, obedecendo aos principíos da imitação dos clássicos, especialmente, do italiano Petrarca.

Em seus sonetos, são desenvolvidas as temáticas do amor e do desconcerto do mundo, como uma forma de demonstrar as aflições humanas, além de expressar a incompreensão a respeito do próprio tempo. A linguagem de seus poemas utiliza-se de jogos verbais e conceituais, além de ser repletas de figuras de linguagens, tais como: metáforas, antíteses, comparações, paradoxos e hipérboles. 

A tensão lírica que nutre o texto camoniano nasce das oposições entre o real e o ideal, o eterno e o transitório, a morte e a vida, o pessoal e o universal. Predomina o desajuste entre o que se deseja e o que se consegue, fazendo com que o poeta não encontre harmonia entre a vida ideal, marcada pela busca do amor, e a concretude da realidade.