Exclusivo para alunos

Bem-vindo ao Descomplica

Quer assistir este, e todo conteúdo do Descomplica para se preparar para o Enem e outros vestibulares?

Saber mais

Questão 1 (FUVEST): Orientações doutrinárias em “O cortiço”

Neste vídeo, o professor Diogo Mendes começa a resolver uma questão da FUVEST, explicando como as teorias científicas estão presentes na narrativa.

Questão 1 ( FUVEST 2011) – Passo a passo da resolução

Questão 2 (FUVEST 2010): As características do Naturalismo em “O cortiço”

Questão 3 ( UNICAMP 2014): Relação entre Rita Baiana e Bertoleza

Questão 3 (UNICAMP 2014) – Passo a passo da resolução

Questão 4 ( UNICAMP 2011): Relação entre O Cortiço e Vidas Secas

Questão 4 (UNICAMP 2011): A visão de mundo presente em O Cortiço e Vidas Secas

Questão 5 (UNICAMP 2010): O acúmulo de riquezas em O Cortiço

Questão 5 ( UNICAMP 2010): A exploração da mulher escrava

O Cortiço 

Sobre o autor: Aluísio Azevedo 

Aluísio Azevedo (Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo), caricaturista, jornalista, romancista e diplomata, nasceu em São Luís, MA, em 14 de abril de 1857, e faleceu em Buenos Aires, Argentina, em 21 de janeiro de 1913. Azevedo foi o principal autor da vertente naturalista no Brasil e o primeiro escritor a viver de literatura no país. Exímio retratista de tipos sociais, escreveu inúmeras obras, entre romances, contos, crônicas e peças teatrais, além de ter sido  desenhista e caricaturista.

"O Cortiço"

João Romão era um português que herdou de seu patrão o estabelecimento onde trabalhara até os 25 anos. Desde então, se dedicou obsessivamente ao trabalho com a finalidade de enriquecer. Para isso, explorava seus empregados, inclusive sua amante Bertoleza, e utilizava-se até mesmo do roubo. Ele se tornou o proprietário do cortiço e da pedreira que ficava ao fundo do terreno. Ao longo do tempo, aumentou sua renda e passou a se dedicar também a outros negócios.

Em oposição a João Romão, surge Miranda, um comerciante de tecidos que possui condição social mais elevada e também é português. No início, os dois disputam espaço, mas, aos poucos, percebem interesses comuns. Miranda tem acesso à alta sociedade, posição que começa a ser almejada por João Romão, este, por sua vez, tem fortuna, cobiçada por Miranda que vive à custa de sua esposa. Para consolidar essa aliança, é planejado o casamento entre João e Zulmira, filha de Miranda.

Para que João pudesse se casar com Zulmira, precisava se livrar de Bertoleza. Assim, ele a devolve para seus antigos donos. No entanto, relutando contra isso, Bertoleza comete suicídio com uma faca, numa cena que tem tudo a ver com os primores naturalistas.

No cortiço moravam os demais personagens da obra. Jerônimo assume a gerência da pedreira de João e passa a viver no cortiço com sua mulher Piedade. A princípio era um homem de honestidade, força e nobreza louvável. No entanto, é seduzido pela Rita Baiana, assassina o namorado dela, Firmo. Abandona sua esposa e vai morar com Rita. Entra num processo de decadência física e moral, assim como Rita. Mais um exemplo da má influência do meio sobre o homem.

A decadência atinge também os outros moradores do cortiço. Um deles é Pombinha, moça que esperava a primeira menstruação para poder casar. Abandonou o marido, e foi viver com a prostituta Leonie, prostituindo-se também.