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Plano Trienal

Neste vídeo poderemos observar Jango em um primeiro momento de seu governo, onde suas ideias fervilham, porém, com um sistema parlamentarista não as consegue coloca-las em prática. Ao passar para o governo presidencialista e tentar implementar suas reformas de base, Jango se depara com empecilhos, principalmente o congresso, que não está a seu favor.

As Reformas de Base

A Oposição ao Presidente

A Crise Militar

A polarização política

Com a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, a presidência da República deveria ser assumida por João Goulart. Porém, ao longo de sua vida política ele esteve ligado a forças getulistas e não era bem visto pela oposição pela sua proximidade com o proletariado. Assim, os setores conservadores passaram a conspirar contra a sua posse e somente com a Campanha da Legalidade, liderada por Lionel Brizola, e a implentação de um governo parlamentarista, por meio do qual o poder do presidente estaria limitado, Jango conseguiu assumir o cargo de chefe do Executivo.

Apesar do breve governo de João Goulart ter se inclinado para aspectos sociais e buscado aliança com grupos de
esquerda, jamais esboçou alguma tentativa de implementar, de fato um socialismo no Brasil. O governo de Jango, constitucional e democrático, visava implementar reformas sociais nacionalistas, o que afetaria alguns privilégios, o bastante para ser um problema para os opositores.

O ambiente politico brasileiro não vivia os seus melhores dias e desde de o útimo governo Vargas (1951 - 1954) se encontrava cada vez mais polarizado, não podemos esquecer que o momento tinha como pano de fundo a Guerra Fria e a disputa entre capitalismo e socialismo. E assim, em março de 1964, durante um comício na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, no qual havia mais de 300 mil pessoas, Jango anunciou o início às reformas de base.

Tal anúncio foi o estopim que levou ao golpe militar apenas alguns dias depois. De 1964 a 1985, o Brasil viveu um dos períodos mais autoritários e violentos de sua história republicana. Com os militares no poder e o apoio dos E.U.A, de empresas nacionais, de parcela da elite civil e de outras ditaduras, instalou-se um regime de exceção. A restrição de direitos individuais, a concentração dos poderes no executivo e a perseguição foram justificadas por uma suposta necessidade de proteção nacional. O inimigo, mais uma vez, seria uma ameaça socialista que jamais se concretizou.