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Por que os vírus não possuem um reino?

O professor Rubens Oda aborda os vírus e ciclos virais. Nesse vídeo você aprenderá as características que fazem esses seres não possuírem um reino.

Tipos de vírus

Ciclo de DNA vírus

Ciclo de retrovírus

Ciclo de vírus RNA replicantes

Ciclo lítico e ciclo lisogênico

Os vírus são seres acelulares, isto é, sem células, que se encontram no limiar entre a vida e a matéria bruta. São seres microscópicos, compostos basicamente por uma cápsula proteica (capsídeo viral) envolvendo um material genético, que pode ser DNA ou RNA, mas não ambos (salvo a exceção, os citomegalovírus). A partícula viral encontrada fora da célula hospedeira é conhecida como vírion. Alguns vírus podem apresentar um envelope externo ao capsídeo, composto por duas camadas lipídicas derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e proteínas virais imersas nestas camadas. As proteínas virais determinam o tipo de célula que o vírus irá parasitar, sendo eles normalmente altamente
específicos quanto aos seus hospedeiros. Bacteriófagos, por exemplo, infectam apenas bactérias.


É fundamental salientar que vírus são seres obrigatoriamente parasitas intracelulares, não apresentando metabolismo ou reprodução fora de uma célula hospedeira. O mecanismo de reprodução viral no interior da célula depende principalmente do material genético do vírus em questão.
Podemos classificar os vírus de diversas formas: pelo material genético (vírus de DNA , vírus de RNA ou  retrovírus (principal característica dos retrovírus é a presença de uma enzima viral chamada transcriptase reversa, que é capaz de sintetizar DNA a partir de uma fita de RNA)), pelo modo de transmissão (arbovírus), de acordo com o hospedeiro (bacteriófagos- atacam seres procariontes) e pela taxonomia (ordem, família, gênero e espécie).

O ciclo lítico corresponde quando o DNA viral invade a célula e impede que ela prossiga com seu metabolismo normal. A partir deste ponto,
os mecanismos de transcrição e duplicação estarão direcionadas para a produção de novos vírus, duplicando DNA viral e transcrevendo e traduzindo as proteínas do capsídeo, usando os ribossomos do hospedeiro. Conforme ocorre a replicação e a montagem, eventualmente a célula se rompe, liberando novos vírions no meio. Já o ciclo lisogênico, ocorre quando o vírus liga seu DNA ao cromossomo da célula infectada, permanecendo inativo, e permite que a célula continue sua vida normalmente. A célula sofrerá mitoses, multiplicando assim também o DNA viral, contido em seu cromossomo. Todas as células geradas a partir deste momento então estarão infectadas.