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Protecionismo econômicos dos Estados Unidos: o caso do aço e alumínio e suas consequências para o Brasil

O professor Ricardo Marcílio fala sobre o protecionismo econômico dos Estados Unidos. Confira!

O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sustentou toda a sua campanha presidencial durante o ano de 2016 com promessas de desenvolvimento para os Estados Unidos sob o lema “America First”. Ele prometia um grande crescimento econômico mais uma política de empregos. Porém, as medidas que o empresário expunha contemplavam apenas uma parcela dos americanos. No caso, os eleitores brancos conservadores que representam, hoje, uma minoria em um país composto principalmente por famílias de imigrantes.

A eleição de Trump representa o desejo dos republicanos de terem suas propostas mais bem representadas no governo americano. Durante os oito anos de governo Obama, as fronteiras dos Estados Unidos estiveram mais abertas para os estrangeiros. Exatamente o que o atual presidente e seus eleitores temem. Trump está implementando uma política de protecionismo: sobretaxando produtos produzidos fora dos Estados Unidos (guerra comercial com a China), revisando acordos econômicos, como o NAFTA, dificultando processos de imigração, suspendendo entrada de refugiados e cancelando programas de políticas públicas, como o Obamacare (plano de saúde acessível).

No início de seu governo, Trump anunciou que iria remover os Estados Unidos do Acordo de Paris (COP 21), maior acordo contra o aquecimento global. Outra promessa era de finalizar a construção do muro entre a fronteira dos Estados Unidos e México para conter a migração ilegal entre os dois países. Porém, o presidente parece esquecer que cerca de 17% da população norte-americana é composta por cidadãos hispânicos. Atualmente o Donald Trump se encontra em um ano pré-eleição e busca se firmar para sua reeleição.