A Teoria de Resposta ao Item (TRI) bota medo em muita gente, mas conhecendo o que ela significa e como usá-la a seu favor, você vai perceber que a TRI não é uma inimiga. Chegou a hora de saber o que é TRI.
Entenda agora o que é TRI e porque ela é usada, além de saber como a Teoria funciona na prática e como ela pode influenciar a sua performance no Enem. Confira:
O que é TRI?
A Teoria de Resposta ao Item, a famosa TRI, é o algoritmo usado pelo Enem para corrigir e dar nota às questões da prova. A Teoria é um modo de legitimar a prova e os conhecimentos dos alunos que a fazem e também é uma forma de impedir o chute.
Para a TRI funcionar, as 180 questões do Enem têm níveis FÁCIL – MÉDIO – DIFÍCIL. O algoritmo consegue identificar, pelo padrão de erros e acertos do candidato, se ele acertou porque de fato sabia – recebendo o ponto inteiro da questão – ou chutou – não recebendo a pontuação cheia.
Desse jeito, a nota final não depende só do número de acertos, e sim do nível de dificuldade das questões que você acertou e também das que errou.
E como esse nível de dificuldade é definido? Dá para eu adivinhar enquanto faço a prova? Não, não dá para descobrir, porque esse nível só é fechado pela banca do Enem quando os cartões-resposta estão sendo corrigidos.
As questões mais acertadas pelos candidatos entram no grupo das mais fáceis, tendo uma pontuação mais baixa. Enquanto as questões com uma taxa baixa de acertos são consideradas mais difíceis e têm um valor maior.
Nessa mesma lógica, as questões de nível médio tem mais ou menos 50% de acerto e de erro. A sua pontuação será entre o valor da mais baixa e da mais alta.
Mas por que o Enem usa a TRI?
O primeiro motivo pelo qual o Enem usa a TRI para dar nota é: imagina se uma prova que é feita por milhões de pessoas tivesse uma contagem de pontos só de certo e de errado, um monte de gente teria notas iguais, né? E o trabalhão para desempatar por 15679 critérios? Fica quase impossível fazer isso tudo até janeiro!
O segundo motivo é para evitar o chute. Como falamos lá no primeiro tópico, o chute representa acertar uma questão na sorte, sem ter estudado de verdade.
Usando a TRI, o exame reforça a importância de realmente adquirir o conhecimento que será cobrado e acertar porque você sabe, porque você estudou, porque você treinou e tem certeza daquela resposta – não porque você só é sortudo mesmo.
Como usar a TRI a seu favor na prova do Enem
É claro que para mandar bem no Enem é essencial que você acerte o maior número de questões possível. Mas, para tirar uma nota acima da média, é preciso traçar uma estratégia de prova pensando na TRI.
O importante aqui é procurar acertar as questões mais complexas – do grupo das mais difíceis e que valem mais pontos – e não errar as mais fáceis – se não o algoritmo vai entender que você chutou as de nível difícil!
Existem alguns mitos para driblar a TRI na hora da prova. Se liga aqui que vamos te contar porque você não deve acreditar neles (e muito menos fazê-los no Enem!):
- Tentar adivinhar o nível de cada questão: como falamos no tópico anterior, o nível das questões é definido depois que a prova já foi feita pelo Brasil inteiro, de acordo com a taxa de acertos e erros que cada questão teve. Ou seja, impossível descobrir antes dos próprios corretores do Enem! Além disso, você ainda vai perder um tempão que poderia ser usado para quebrar a cabeça nas questões difíceis.
- Deixar respostas em branco: não faça isso! Não deixe respostas em branco de propósito! Receber uma pontuação menor pelo algoritmo ter identificado que você chutou a questão sempre vai ser melhor do que não responder e, obviamente, não receber nem um milésimo de ponto.
Entendeu o que é TRI? Na real, ela está aí pra ajudar quem se preparou de verdade para mandar bem na prova – e apostamos que você faz parte dessa galera! Por isso, não precisa ter medo do algoritmo da Teoria de Resposta ao Item! Temos certeza que ele será seu aliado rumo ao gabarito!
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